Eu

Meus pecados e minhas perdas
Se deram pelo descrédito
Por não acreditar no quanto posso ser querida
No quanto posso ser apreciada
No quanto posso ser amada

A maioria tem sorte,pois sofre por se entregar
Já eu me dei conta que foi por me guardar

Felicidade a minha me atentar a esse fato
Pois agora ele e só mais um obstáculo
Transponível e frágil, que irá se desfazer

Para assim aprovetar o MEU SER
E deixar de insistir em ser
Apenas mais um ser

Ociosidade

Sempre que peço um tempo pro tempo

Me arrependo quando ele me dá

Me sinto sem chão, perdida no espaço

Sem rumo de nada, pura ociosidade


Ás vezes acho que nasci para não parar

Pois quando paro me perco nos pensamentos tristes

E isso me faz fugir desse descanso

Para não me deixar levar por sensações desnecessárias


Mas se são desnecessárias por que tão frequentes??

Amigos me dizem que posso controlar meus pensamentos

Me desculpem a falha, mas não tenho esse poder

Na verdade não sei se o quero


Afinal essa instabilidade é característica nata

Que me segue constantemente e me ajuda ou me atrapalha

Mas que está presente em meu cotidiano

Afinal como vou mensurar a felicidade sem saber como é ser triste?